Achei tão interessante
esta reportagem exibida no programa Mundo S/A da Globo News que decidi compartilhar e
decorrer um pouco mais sobre o tema “Empresas Sociais”. Eu conheci o assunto ainda
na graduação, onde fizemos um pequeno seminário sobre o tema, lembro que foi um
dos mais polêmicos que participei, mas vamos em frente.
O conceito de empresa pode ser
definido como um grupo integrado por elementos humanos, materiais e técnicos,
que tem o objetivo de obter utilidades através da sua participação no mercado
de bens e serviços visando o lucro financeiro. A empresa social por sua vez
também parte de um projeto econômico e a necessidade da busca do lucro.
Entretanto, na empresa social o projeto econômico e os excedentes financeiros
não são uma finalidade em sim, mas um meio a serviço de um projeto social.
Este novo conceito de empresa surgiu nos Estados Unidos, Itália e na Bélgica no início da década de 90 por meio de fundações e de escolas de negócios conceituadas como a Universidade de Harvard e tem como sua principal característica a centralização do lucro reinvestido na empresa ou na coletividade para fins sociais. A empresa social se caracteriza, portanto, por substituir o econômico pelo social o lucro é reinvestido em projetos para melhoria da qualidade de vida das pessoas. A ideia é de tirar proveito dos métodos usados no setor a fins lucrativos para financiar e reforçar setores sem fins lucrativos.
Este novo conceito de empresa surgiu nos Estados Unidos, Itália e na Bélgica no início da década de 90 por meio de fundações e de escolas de negócios conceituadas como a Universidade de Harvard e tem como sua principal característica a centralização do lucro reinvestido na empresa ou na coletividade para fins sociais. A empresa social se caracteriza, portanto, por substituir o econômico pelo social o lucro é reinvestido em projetos para melhoria da qualidade de vida das pessoas. A ideia é de tirar proveito dos métodos usados no setor a fins lucrativos para financiar e reforçar setores sem fins lucrativos.
Considero que com a ascendência
da globalização, velocidade das informações, tecnologia acelerada, forte apelo
para as questões de sustentabilidade e de responsabilidade social, fazem
com que novas tendências surjam. O capitalismo que impara há muitos anos nunca
encontrou tantos obstáculos, as questões voltadas para o social têm tomado cada
vez mais espaço e a sociedade esta se politizando e cobrando seus direitos.
Neste cenário surgem as “empresas sociais”, que abrem mão do lucro para fazer
da empresa um agente de melhorias para a sociedade.
Trazendo para nossa realidade
brasileira, acredito que empresas sociais vão esbarrar em varias questões que
podem no curto e no médio prazo serem limitadores para que este conceito se
instale no Brasil. Nossa cultura é imediatista, ou seja, visa a maximização do
lucro em um pequeno espaço de tempo. Sem falar da corrupção, do famoso
“jeitinho brasileiro” e do custo Brasil. Estes fatores foram responsáveis pela
completa falência das ONGs, que hoje são vista como verdadeiros sistemas de
lavagem de dinheiro e de corrupção, apesar da “ideia” ser muito boa a “pratica”
foi totalmente corrompida.
A cada dia devemos acreditar em
mudanças, apesar de toda esta “negatividade” relatada, sou confiante que
negócios voltados para o social são sustentáveis e que vão se tornar cada vez
mais fatores críticos de sucesso para o futuro das organizações brasileiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário