domingo, 14 de dezembro de 2014

Teste Online Sua Personalidade Profissional

O propósito deste teste é achar as suas tendências mais naturais. Somente você saberá o seu resultado. As alternativas não julgarão superioridade nem inferioridade em sua personalidade, já que cada personalidade tem seus pontos fortes e fracos. Não há boas nem más características. Conhecer-se não é rotular-se, mas sim desenvolver suas vantagens e controlar suas desvantagens.

As questões foram recentemente criadas por um chinês adaptando a realidade da vida profissional, mas a conceito por trás do teste é muito antigo, foi criado por Carl Gustav Jung que nasceu em Kesswill Austria em 1875. Jung foi um psiquiatra que viveu na mesma época de Freud, iniciou sua carreira estudando medicina e logo começou a se interessar pela psiquiatria após a leitura ocasional de um livro sobre o assunto na faculdade.

Segundo a teoria original de Carl Jung, o comportamento humano não é aleatório, ele pode ser medido, previsto e classificado através dos tipos de personalidade. Em seu livro "Tipos Psicológicos”, lançado no ano de 1927 na Europa, Jung afirmava a personalidade humana pode ser composta por diversos fatores, a combinação destes fatores levando aos tipos de personalidade.

Classificação dos Tipos de Personalidade

A classificação do seu tipo de personalidade se dá pela combinação de 4 critérios. Estes critérios são opostos e excludentes: por exemplo, se você for extrovertido não pode ser introvertido. Para que uma personalidade seja formada, é preciso escolher 1 quesito de cada critério, no final a combinação dos 4 critérios escolhidos dá o tipo de personalidade, por exemplo: ENTP ou INFJ. Confira abaixo as siglas e os 4 critérios de classificação dos tipos de personalidade:

1) Extrovertidos ou Introvertidos: A primeira classificação dos tipos de personalidade é quanto a maneira com que interagimos com o mundo, relativo a esse quesito podemos ser: Extrovertidos ou Introvertidos:

    Extrovertidos ( E ): Quem tem este tipo de personalidade são pessoas extremamente sociáveis e que gostam de conversar e interagir com outras pessoas. Não tem medo de expor suas opiniões e são muito comunicativos. Concentram a sua energia no mundo real.

    Introvertidos ( I ): Em geral são pessoas que se sentem melhor sozinhas, são menos sociáveis e interagem com menos pessoas. Em geral, não se abrem facilmente. Concentram a sua energia no mundo dos pensamentos.

 2) Sensoriais ou Intuitivos: A segunda classificação dos tipos de personalidade é relativa a maneira com que observamos e absorvemos as informações do mundo, relativo a este critério podemos ser: Sensoriais ou Intuitivos:

   Sensoriais ( S ): Corresponde ao tipo de personalidade mais materialista, obtem a informação através da observação de fatos e detalhes concretos. São pessoas realistas e práticas.

   Intuitivos ( N ): São as pessoas que tem um perfil mais imaginativo, ao invés de obter a informação através de fatos concretos, preferem observar e tirar as conclusões finais a partir dos seus próprios pensamentos e crenças. São as pessoas mais criativas e complexas.

3) Pensadores ou Sentimentais: A terceira classificação dos tipos de personalidade diz respeito aos modo com que julgamos as ações das outras pessoas e também o modo com que tomamos decisões. Relativo a este critério podemos ser: Pensadores ou Sentimentais:

    Pensadores ( T ): Tomam as decisões e julgam as pessoas sempre com base na lógica, em geral pesando os prós e contras da situação, são objetivos e justos, raramente deixam os sentimentos influenciarem em suas decisões. Valorizam a lógica, a justiça e a igualdade entre as pessoas.

   Sentimentais ( F ): Pessoas com este tipo de personalidade julgam as pessoas e tomam as suas decisões guiados pelos seus instintos e também pelos sentimentos (decidem com base no que estiverem se sentindo no momento ). Valorizam a harmonia, a empatia não seguem regras rígidas, aceitam bem as exceções.

4) Julgadores ou Perceptivos: A quarta classificação dos tipos de personalidade tem relação com o modo com que preferimos viver, se preferimos agir de forma espontânea ou se preferimos pensar bem antes de agir. Relativo a este critérios podemos ser: Julgadores ou Perceptivos:

   Julgadores ( J ): Quem tem o tipo de personalidade julgador fica satisfeito depois que as decisões foram tomadas, toma decisões rapidamente, fica angustiado de deixar os problemas se acumularem. Em geral não pensa muito antes de agir, prefere se arrepender.

   Perceptivos ( P ): Ficam mais satisfeitos em tomar decisões bem pensadas e mais acertadas, demoaram para agir. Os perceptivos ficam angustiados se tem que tomar uma decisão rapidamente. Em geral pensam bastante antes de agir, pois tem medo de se arrepender. 

Como fazer o Teste de Personalidade Profissional online?

Exemplo de resultado obtido após responder o teste

O teste de perfil profissional é realizado online, para realizar acesse o link abaixo e responda a todas as 47 questões.

 Ao responder, talvez ambas as alternativas podem ser compatíveis com você, entretanto é necessário que você escolha a qual melhor lhe descreve.

O propósito deste teste é achar suas tendências natas e só você terá acesso a este resultado. 

Link: http://www.arealme.com/16types/pt/


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Gráfico de Gantt: Aprenda a usar e baixe modelo grátis

Este é mais um artigo da série “Ferramentas de Gestão”, hoje vamos abordar o Gráfico de Gantt que é um tipo de gráfico de barras para gerenciamento de projetos. O Gráfico de Gantt ou  Diagrama de Gantt é uma ferramenta que permite a visualização do progresso de projetos. É, basicamente, uma ferramenta de acompanhamento, bastante visual, cujo objetivo é deixar a informação o mais transparente possível. 


Usar o gráfico de Gantt pode ajudar a ajustar o cronograma de qualquer projeto e ajuda em muitas tarefas gerais de planejamento, tais como: gestão de tempo, organização, análise das etapas, comparativo de tempos de execução das atividades e auxilio no mapeamento do caminho critico do projeto. Dessa forma, a utilização da ferramenta permite que todos os interessados possam verificar o andamento das atividades. É muito útil para o Gerenciamento de Projetos onde existem muitos envolvidos.

Como surgiu o Gráfico de Gantt?
Criado em 1918 por Henry Gantt, engenheiro industrial norte-americano, Gantt desenvolveu ferramentas de auxílio ao planejamento por isso é considerado por muitos o pai do planejamento e do controle. o gráfico de Gantt, também conhecido como Cronograma de Barras, é uma das ferramentas mais difundidas mundialmente na área de merecimento de projetos. Hoje o Gráfico de Gantt espanta por sua simplicidade, mas no momento em que foi inventado, representou um enorme passo para o avanço da administração da produção.

Benefícios do Gráfico Gantt
- Todas as tarefas se expressam graficamente em um diagrama de fácil compreensão, extrema simplicidade e baixo custo;
- Poderá comprovar o progresso geral do sistema de tarefas em qualquer momento do tempo. Isto é, proporciona uma visão geral do andamento dos trabalhos em função da situação de cada atividade no momento da atualização do gráfico;
- Permite identificar as atividades com os recursos, de tal modo que se podem evitar períodos ociosos desnecessários;
- Indica o período durante o qual o recurso está disponível para o trabalho e a carga total de trabalho destinado a este recurso.

Baixe aqui o Gráfico de Gantt prontinho para ser usado 
Estamos disponibilizando para baixar gratuitamente um arquivo em planilha de excel com o Gráfico de Gantt pronto para ser usado ou customizado.



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domingo, 19 de outubro de 2014

Análise do SWOT: Aprenda a usar e baixe modelo grátis

Continuando a série "ferramentas de gestão", hoje o Arruda Consult apresentará a Análise do SWOT que é considerada uma ferramenta clássica da administração. A sigla SWOT vem dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) esta metodologia é bastante popular no âmbito empresarial. Os pontos fortes e fracos estão dentro da própria empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças têm origem externa.

A Análise SWOT não tem um criador definido, mas muitos acreditam que ela tenha sido desenvolvida na década de 1960 por professores da Universidade Stanford, a partir da análise das 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Portanto, como qualquer outra ferramenta considerada clássica na administração, a Análise SWOT também foi pensada considerando o contexto da grande empresa e, posteriormente, passou a ser adotada também em outras situações, como em empresas de menor porte.

Ferramenta para tomada de decisão e formulação de estratégia sendo a base para a elaboração do planejamento estratégico. Usa uma planilha para coletar informações de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças no ambiente interno e externo à organização. A análise do SWOT tem forte influencia da escola militarista de formulação estratégica, isso significa analisar detalhadamente o adversário e o ambiente em que se realizará o combate, para identificar as oportunidades, ameaças, fraquezas e fortalezas da tropa e com base nesta analise buscar o melhor posicionamento e a definição do melhor plano de ação para ataque ou defesa.




“Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos e nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas”  (Sun Tzu)




Significados envolvidos:

- Strengths (forças) - vantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: qualidade do produto oferecido, bons controles internos, solidez financeira, etc;

- Weaknesses (fraquezas) - desvantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: altos custos de produção, má imagem, instalações desadequadas, marca fraca, etc;

- Opportunities (oportunidades) – aspectos externos positivos que podem potenciar a vantagem competitiva da empresa. Ex.: mudanças nos hábitos dos clientes, falência de empresa concorrente, etc;

Threats (ameaças) - aspectos externos negativos que podem por em risco a vantagem competitiva da empresa. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores chaves, etc.


Baixe aqui a Matriz do SWOT prontinha para ser usada 
Estamos disponibilizando para baixar gratuitamente um arquivo em planilha de excel com Análise do SWOT completa com os cenários e possibilidade de incluir plano de ação pronto para ser usada ou customizada.



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sábado, 11 de outubro de 2014

Gráfico de Build Up: Aprenda a usar esta ferramenta e baixe modelo grátis

Continuando com a serie “Ferramentas de Gestão”, hoje vamos apresentar mais um instrumento gerencial muito importante para fazer demonstrativos de perdas e ganhos, o gráfico Build Up. Este gráfico é comumente usado ​​em gestão de negócios para mostrar como um valor muda de um estado para outro através de uma série de alterações intermediárias. Por exemplo, você pode projetar o lucro ou o fluxo de caixa do próximo ano, começando com o valor deste ano, e que mostra os efeitos cima e para baixo de alteração dos custos, receitas e outros insumos.

Gráficos em cascata são frequentemente chamados de “demonstrativos intermediários” ou ainda de “pontes”, pois são gráficos que demostram resultados quem ligam as extremidades. O gráfico de Build Up podem ser realizados de duas formas: 

Cascateamento Intermediário de Perdas



Este gráfico apresenta os motivos das perdas escalonadas entre o planejado e o realizado, desta forma fica fácil observar a contribuição de cada perfil de perda dentro do resultado acumulado.
Cascateamento Intermediário de Ganhos




Este gráfico apresenta os motivos dos ganhos escalonados entre o planejado e o realizado, desta forma fica fácil observar a contribuição de cada perfil de ganho dentro do resultado acumulado.






Os gráficos que cascateiam os resultados tem sua aplicação principalmente em áreas financeiras, mas o gráfico de Build Up podem ser usados para demostrar resultados de produção, acompanhamento de planos de manutenção, investimentos em logística, acompanhamento de marcos em projeto e monitoramento de metas de qualquer outro segmento, pois são simples de utilizar e demostram de forma fácil os resultados intermediários, ou seja, o caminho percorrido entre o Planejado e o Realizado. 

Baixe aqui o Gráfico de Build Up prontinho para ser usado 
Estamos disponibilizando para baixar gratuitamente um arquivo em planilha de excel com o Gráfico de Build Up com duas guias (1ª guia Perdas e 2ª guia Ganhos) pronto para ser usado ou customizado.



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sábado, 4 de outubro de 2014

Gráfico de Pareto: Aprenda a usar esta ferramenta e baixe modelo grátis

O diagrama foi criado pelo economista italiano Vilfredo Pareto, no século XIX, é uma das sete ferramentas básicas da qualidade e constitui-se num gráfico que é utilizado para identificar quais os itens ou causas de perdas que devem ser sanadas, são responsáveis pela maioria das perdas. Trata-se de uma ferramenta muito simples e tem sua aplicação nas mais diversas áreas de gestão.

Como Surgiu?
Pareto teria observado que 80% das terras na Itália pertenciam a 20% da população, mais tarde J. M. Juran que é um dos mais renomados teóricos do gerenciamento da qualidade teve importantes contribuições no desenvolvimento do método, batizando o fenômeno de “Principio de Pareto” baseando-se no princípio de que a maioria das perdas tem poucas causas, ou, como foi dito por Juran “poucas são vitais, a maioria é trivial”.

Exemplo da aplicação do conceito
- No trânsito 80% dos acidentes fatais ocorrem com jovens entre 19 e 30 anos;
- Em vendas comissionadas, 20% dos vendedores ganharão mais de 80% das comissões;
- Estudos mostram que 20% dos clientes respondem por mais de 80% dos lucros de qualquer negócio;
- Mais de 80% das descobertas científicas são realizadas por 20% dos cientistas;
- Menos de 20% das celebridades dominam mais de 80% da mídia;
- Em livrarias de USA 80% dos livros mais vendidos são de 20% dos autores.

Hoje em dia o principio de Pareto é muito utilizado nas organizações para lidar com problemas internos como qualidade dos produtos, melhoria de processos, analise de falhas, avaliação de custos, analise de acidentes, gestão da manutenção, controle de vendas e etc. O método de Pareto também é conhecido como “Lei dos 20-80” ou “Curva ABC” e de forma determinística diz que na maioria dos eventos, 20% das causas são responsáveis por 80% dos efeitos. O diagrama pode ser aplicado seguindo seis passos básicos, com isso é possível ter uma ideia clara da relação entre causas e problemas a fim de priorizar a ação que trará melhor resultado.

Elabore o Diagrama de Pareto em 6 etapas
1. Determine o objetivo do diagrama, ou seja, que tipo de perda você quer investigar;
2. Defina o aspecto do tipo de perda, ou seja, como os dados serão classificados;
3. Em uma tabela, ou folha de verificação, organize os dados com as categorias do aspecto que você definiu;
4. Faça os cálculos de frequência e agrupe as categorias que ocorrem com baixa frequência sob a denominação “outros”, calculando também o total e a porcentagem de cada item sobre o total e o acumulado;
5. Trace o diagrama ou faça o gráfico;
6. Elabore um plano de ação para tratar as causas responsáveis pela maioria dos problemas identificados.

O Diagrama de Pareto tem como objetivo identificar quais causas devem ser “atacadas” primeiro ou que surtirão melhores resultados, no entanto, devem ser verificadas diversas classificações até a construção do diagrama final e problemas ou causas muito complexas devem ser estratificadas a fim de garantir a eficácia do método.

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domingo, 28 de setembro de 2014

Curva S: Aprenda a usar esta ferramenta e baixe modelo grátis

A Curva S é uma das ferramentas de acompanhamento mais difundida e utilizada no gerenciamento de projetos, em termos práticos, uma curva S em gerenciamento de projetos tem como foco principal melhorar o gerenciamento e o controle de um projeto específico ou de toda uma carteira de projetos. Apesar de amplamente utilizada na gestão de projetos muitos ainda tem duvidas quanto sua aplicação ou mesmo quanto a forma de elaboração. Hoje vamos desmistificar esta ferramenta e fornecer um modelo simples que qualquer pessoal poderá baixar e já utilizar em seus processos.

Em primeiro lugar, vale a pena falarmos um pouco sobre a Curva S do ponto de vista matemático. O gráfico que representa a Curva S é um gráfico de valores acumulados, cujo eixo horizontal representa o tempo e o eixo vertical, a quantidade acumulada medida no projeto, normalmente representando o avanço físico em porcentagem ou o financeiro em unidades monetárias. A curva de um gráfico de valores acumulados pode assumir qualquer forma, dependendo do fenômeno que ela representa.

A curva S é um eficiente instrumento gerencial de acompanhamento de projetos. Por sua concepção é possível identificar claramente os desvios entre o planejado e o realizado, de forma instantânea. Pelo histórico e o status atual podemos visualizar tendências, uma vez que seus resultados contemplam todo o ciclo de vida do projeto. Existem duas curvas que podem ser geradas: a Curva S Física e a Curva S Financeira. A Curva S Física serve para análise de progresso de tempo do projeto. Paralelamente, a Curva S Financeira serve para análise de progresso de custos do projeto.

Os pontos fortes de uma curva S são:
·         Identificar os desvios de um projeto, sejam eles de custo ou prazo;
·         Eficiência na visualização de tendências como atrasos e adiantamentos de custo e prazo;
·         Melhorar a tomada de decisão por parte dos escritórios de projetos e executivos;
·         Possibilidade de realizar contenção para agir de forma mais eficaz no projeto;
·         Acompanhamento durante toda a execução do projeto.

Esta ferramenta é chamada de Curva S por uma característica que se repete na grande maioria dos projetos, o trabalho realizado nas fases iniciais e finais é bem menor do que o realizado nas fases intermediárias. Quando esses valores são acumulados, geram uma curva com um aspecto de um S que representa esse avanço pequeno no início e fim do projeto. Se forem utilizados os valores absolutos, no lugar do acumulado, o resultado será normalmente uma curva que se parece com uma montanha.
O gerente de projeto, analistas e demais corpo técnico podem lançar mão da Curvas S física e financeira para “Reportar o Desempenho” do projeto nos relatórios internos, relatórios matriciais, relatórios de Stakeholderes e demais demonstrativos utilizados no gerenciamento de comunicação do projeto.
Baixe aqui o gráfico Curva S prontinho para ser usado 
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domingo, 31 de agosto de 2014

Fundamentos de gestão de projetos baseado no guia PMBOK

Antes de abordar itens sobre fundamentos de projetos é importante apresentar o PMBOK que é um guia dos conjuntos de conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. Este guia é a soma dos conhecimentos intrínsecos à profissão de gerenciamento de projetos, das melhores práticas dentro da área de gerência de projetos criado pela PMI (Project Management Institute) que é uma organização sediada na Pensilvânia, Estados Unidos. Fundado em 1969, para promoção das melhores práticas em gerenciamento de projetos. É a soma dos conhecimentos intrínsecos à profissão de gerenciamento de projetos, das melhores práticas dentro da área de gerência de projetos. Todo o conhecimento reunido neste guia é comprovado e não se restringe somente a práticas tradicionais, mas também às inovadoras e avançadas.
Todos os fundamentos aqui apresentados são baseados no PMBOK que possui a visão de gerenciamento de projetos abrangendo a gestão de: integração, escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos, comunicações, riscos e aquisições do projeto.

Conceito de Projeto

Segundo o PMBOK, projeto é um empreendimento temporário que tem por finalidade criar um produto, serviço ou resultado único. Podemos dizer então, de forma mais completa, que: Trata-se de um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência lógica de eventos (com acompanhamento e controle), com início, meio e fim (ciclo de vida), que se destina a atingir um objetivo claro e definido (se não existir ou for impossível, deve ser cancelado), sendo conduzido por pessoas (núcleo da condução), dentro de parâmetros pré-definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade. Um projeto é bem-sucedido quanto atende (ou excede) às expectativas (documentadas na fase de planejamento) dos stakeholders

Para sabermos se temos um projeto, perguntamos:
a)    É único?
b)    Tem prazo limitado?
c)    Existe uma maneira de saber se está concluído?   
d)    É possível saber se os stakeholders estão satisfeitos?

Fundamentos do Gerenciamento de projetos

O gerenciamento de projetos é a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, para atender aos requisitos do projeto. O gerenciamento de projetos é um processo que exige várias atividades, incluindo planejar, colocar em ação o plano do projeto e acompanhar o progresso e o desempenho. O planejamento é uma das funções mais importantes do gerenciamento de projetos. Trata-se de administrar as incertezas inerentes ao projeto, planejando sua execução antes de iniciá-lo, controlando-o de modo a assegurar sua conclusão no prazo e orçamento estipulados, conforme as especificações. O resultado é a característica básica dessa atividade. É a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas para planejar, colocar em ação o plano do projeto e acompanhar o progresso e o desempenho, visando atender as necessidades e expectativas dos stakeholders. Vai além de fazer as coisas acontecerem, pois apoia as escolhas do que deve ou não ser feito e em que ordem de prioridade, alinhando as ações à estratégia da organização. 

 Estrutura do projeto com base no guia PMBOK 

O principal objetivo do Guia PMBOK é identificar o subconjunto do Conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos que é amplamente reconhecido como boa prática. “Identificar” significa fornecer uma visão geral, e não uma descrição completa. “Amplamente reconhecido” significa que o conhecimento e as práticas descritas são aplicáveis à maioria dos projetos na maior parte do tempo, e que existe um consenso geral em relação ao seu valor e sua utilidade. “Boa prática” significa que existe acordo geral de que a aplicação correta dessas habilidades, ferramentas e técnicas podem aumentar as chances de sucesso em uma ampla série de projetos diferentes. O Guia PMBOK® está organizado em três seções. São elas:

Seção I - A estrutura do gerenciamento de projetosEsta seção fornece uma estrutura básica para o entendimento do gerenciamento de projetos. O capítulo 1 apresenta a Introdução, define termos chave e fornece uma visão geral do restante do Guia PMBOK, já o capítulo 2, apresenta o ciclo de vida e organização do projeto, descreve o ambiente no qual os projetos operam.

Seção II - A norma de gerenciamento de projetos de um projetoEsta seção especifica todos os processos de gerenciamento de projetos usados pela equipe do projeto para gerenciar um projeto. O Capítulo 3 estrutura os processos de gerenciamento do projetos e descreve os cinco grupos de processos de gerenciamento de projetos necessários para qualquer projeto e os processos de gerenciamento de projetos que os compõem.
                                                     
Seção III - As áreas de conhecimento em gerenciamento de projeto - Esta seção descreve as nove áreas de conhecimento que se integram no gerenciamento de projeto, conforme descrito abaixo.

a)    Capitulo 4. O Gerenciamento de integração do projeto descreve os processos e as atividades que integram os diversos elementos do gerenciamento de projetos;

b)    Capitulo 5. O Gerenciamento do escopo do projeto descreve os processos envolvidos na verificação de que o projeto inclui todo o trabalho necessário;

c)    Capitulo 6. O Gerenciamento de tempo do projeto descreve os processos relativos ao término do projeto no prazo correto;

d)    Capitulo 7. O Gerenciamento de custos do projeto descreve os processos envolvidos em planejamento, estimativa, orçamentação e controle de custos;

e)    Capitulo 8. O Gerenciamento da qualidade do projeto descreve os processos envolvidos na garantia de que o projeto irá satisfazer os objetivos para os quais foi realizado;

f)     Capitulo 9. O Gerenciamento de recursos humanos do projeto descreve os processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto;

g)    Capitulo 10. O Gerenciamento das comunicações do projeto descreve os processos relativos à geração, coleta, disseminação, armazenamento e destinação final das informações do projeto de forma oportuna e adequada;

h)   Capitulo 11. O Gerenciamento de riscos do projeto descreve os processos relativos à realização do gerenciamento de riscos em um projeto;

i)     Capitulo 12. O Gerenciamento de aquisições do projeto descreve os processos que compram ou adquirem produtos, serviços ou resultados, além dos processos de gerenciamento de contratos.

  
Referências

FIS, Faculdade Internacional Signorelli. Fundamentos da Gestão de Projetos. Rio de Janeiro, 2011.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar ideias em resultados. São Paulo: Atlas, 2002. 

PMI, Project Management Institute. Guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos (PMBOK). 3ª ed., 2004.

sábado, 16 de agosto de 2014

Falta de visibilidade no trabalho

A falta de visibilidade no trabalho pode gerar grandes perdas na carreia de um profissional, imagine um avião com cerca de 200 pessoas a bordo tentando realizar um pouso em um certo aeroporto, caso não tenha condições de visibilidade da pista o piloto tem que lançar mão de realizar o pouso com ajuda de instrumentos, assim também o profissional que não esta conseguindo dar visibilidade em seu trabalho pode lançar mão de uma ferramenta chamada marketing pessoal.

Antes de falar um pouco mais sobre o marketing pessoal, vamos ver uma historinha para demostrar como a falta de visibilidade de um trabalho pode gerar a falta de credito para pessoa que teve mérito, ou pior ainda, pode gerar confusões e perdas enormes.

-- História do Porco e o Cavalo --

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.
Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: “Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.”
Neste momento, o porco escutava toda a conversa.
No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse: “Força, amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!”
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse: “Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá! Eu te ajudo a levantar... Upa!”
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse: “Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.”
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: “Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos! Um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu, Campeão!”
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: “Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa de comemoração. Vamos matar o porco!”

Não há como negar que ingressar no mercado de trabalho tem se tornado uma tarefa cada vez mais complicada, levando em consideração os crescentes índices de concorrência e de desemprego. Mais complicado ainda é manter-se nele e conquistar aquela tão sonhada promoção ou mesmo obter reconhecimento do seu trabalho.

A solução, porém, esta em não se tornar uma vítima do sistema e se lamentar pela falta de prestígio. Talvez esteja faltando apenas um pouco de visibilidade do seu bom trabalho. Assim, é preciso agir com criatividade e, como diz o ditado popular: "a propaganda é a alma do negócio".

A realidade pode até ser cruel, mas a boa formação e a extensa bagagem profissional não são instrumentos suficientes para vencer a ''batalha'' do mercado de trabalho. Em alguns casos, a falta de reconhecimento está ligada à fraca estratégia de marketing pessoal, o que significa que você pode não estar sabendo ''vender o seu peixe'' da maneira certa.

Marketing pessoal é uma ferramenta usada para promoção pessoal de modo a alcançar o sucesso. É uma estratégia usada para "vender" a imagem, e influencia a forma como as outras pessoas olham para quem a utiliza. 

Especialistas são unânimes quando dizem da potencialidade do marketing pessoal na conquista do sucesso profissional. No entanto, também fazem questão de ressaltar os estragos que pode trazer quando mal utilizada, ou seja “o tiro pode sair pela culatra”.

Então, temos de um lado aquele profissional que não tem suas competências e resultados reconhecidos e valorizados por falta de visibilidade. No outro extremo, aquele que acaba sendo taxado de arrogante e, às vezes, de mentiroso por acentuar exageradamente as suas capacidades no ambiente de trabalho. Neste cenário, você deve está se perguntando: e eu? Como devo me portar? Pois bem, é aí que nasce o desafio. É preciso ter bom senso e encontrar um meio termo.

Cuidado com as armadilhas. Assim como nem sempre é o maior exército que ganha a guerra, mas sim aquele que melhor usa as suas armas, não é com a "força" que se conquista o sucesso profissional. Pode parecer uma comparação um pouco estranha, mas as regras do mercado de trabalho são similares. Na maioria das vezes, vence o profissional mais hábil, ou seja, aquele que melhor explora os seus recursos. A única diferença é que esta batalha deve ser constante.

O profissional tem que se colocar no mercado como um produto competitivo, visando despertar o interesse das pessoas. Para isso, é preciso desenvolver objetivos, metas e estratégias. Além disso, é preciso estar constantemente procurando novas possibilidades de melhorias. O ideal é investir constantemente para que no futuro este investimento se torne lucrativo.

É lógico que você tem a opção de ser apenas mais um produto na prateleira do supermercado. Porém, se este não é o seu objetivo, o primeiro passo é criar a sua marca e sua própria identidade. Neste processo, é preciso se conhecer muito bem. Por isso, olhe para si e descubra quais são as características e habilidades. Fazer marketing pessoal é buscar maneiras de demonstrar estas qualidades e ser reconhecido por elas.

Mas todo cuidado é pouco. Qualquer deslize e você pode ser taxado de marketeiro, o que não é nada bom para a imagem de um profissional. Marketeiro é aquele cara que acha que fazer marketing é enganar os outros para se dar bem. Mas a propaganda não sustenta um produto que não seja verdadeiro. Desta forma, não adianta ter uma embalagem bonita, é preciso saber se posicionar dentro da empresa para dar maior volume de produção, de produtividade e trazer resultados positivos para a empresa. O marketing pessoal é uma conseqüência de tudo isso.

A espontaneidade e a moderação são outras características de um "bom marketing pessoal". Se preocupar, a todo o momento, em vender sua imagem para a empresa pode passar uma impressão artificial. Além disso, a sua intenção pode ser deturpada e confundida com a arrogância e com a trapaça profissional. Cuidado, pois uma boa intenção pode fazer com que a sua credibilidade seja colocada em xeque. Se ligue nas dicas abaixo! 

-- Dicas para marketing pessoal --

1. Capacidade de comunicação: não significa falar muito, mas falar o suficiente para que os outros entendam o que você está dizendo. Em muitas ocasiões, o processo de comunicação tem dois sentidos, e por isso também é muito importante saber ouvir;

2. Postura profissional adequada: saber ser sério quando a situação exige seriedade. É importante saber se comportar em um contexto profissional, agindo de acordo com a sua função e dentro da expectativa dos seus superiores;

3. Cuidados com a aparência: adaptar a forma de se vestir de acordo com o contexto em que está inserido. Ter o cuidado de saber se vestir, não adotando um estilo formal em contextos informais (passando a imagem que não se importa e não segue regras) e estilos formais em contextos informais (intimidando e podendo passar uma imagem de superioridade);

4. Criatividade e inovação: mostrar disponibilidade e sugerir ideias que contribuem para resolução de problemas. Isto pode acontecer no contexto do trabalho ou pessoal, sabendo como ajudar amigos quando eles precisam;

5. Humildade: não se considerar melhor que os outros e não tentar promover a sua imagem de uma forma agressiva e forçada perante outros. Quem faz isso, passa a imagem de arrogância e acaba prejudicando o seu marketing pessoal.