Uma pesquisa realizada em 2012 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) baseados na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) revelou a existência de um verdadeiro “exercito” de 9,6 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 25 anos que não trabalham e nem estudam, isso dá uma proporção de 1 (um) em cada 5 (cinco) que não demonstram interesse em procurar emprego e também não querem saber de continuar a estudar. Um dado alarmante, que revela o tamanho da bomba-relógio que ameaça o futuro do Brasil.
Ainda de acordo com a pesquisa a maioria dos que formam a geração "nem-nem" é de mulheres: 70,3%. A incidência é maior no subgrupo formado pelas pessoas de 25 a 29 anos, onde as mulheres representavam 76,9%. Já entre os jovens de 15 a 17 anos, a distribuição é mais equilibrada: 59,6% das pessoas que responderam que não estudavam nem trabalhavam eram mulheres. No subgrupo de 18 a 24 anos, por sua vez, as mulheres representavam 68%. Entre essas jovens, 58,4% já tinham pelo menos um filho, e 41% declararam que não eram mães. Considerando apenas as mulheres que já haviam dado à luz pelo menos uma vez, o número de pessoas que não estudava nem trabalhava também era maior no subgrupo de 25 a 29 anos (74,1%).
Perfil da Geração "nem-nem”
Sexo da geração “nem-nem” no brasil
Mulher: 70,3%
Homem: 29,7%
Nível
de instrução da geração
“nem-nem” no brasil
Ensino fundamental incompleto: 32,4
Ensino fundamental completo ou médio Incompleto: 23,4%
Ensino médio Completo: 38,6%
Ensino Superior: 5,6%
Onde residem a geração “nem-nem” no brasil
Região
Nordeste: abriga 23,9%
Região
Norte: abriga 21,9%
Região
Sudeste: abriga 18,1%
Região
Centro-oeste: abriga 17,4%
Região
Sul: abriga 15,0%
Não
determinado: 3,7%
Como é triste saber que tantos jovens nordestinos estão inserido neste grupo dos nem nem
ResponderExcluirExtranho esses dados, referente ao genero feminino, leciono em cursos profissionalizantes a 3 anos e em todos o público majoritário e o feminino. Essa estatística, tem como base que há mais mulheres no Brasil que homens?
ResponderExcluirEstranho saber que o número é maior para mulheres, será que estamos retrocedendo? A impressão que tenho também é contrária, vejo o mercado sendo super aproveitado por mulheres e percebo que elas estão cada vez mais investindo nas suas profissões primeiramente e estudando sempre mais. Fico triste em saber destes dados, espero que mude, porém fico contente que no estado que nasci e resido, os índices são os menores.
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