segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Cuide das suas Relações Humanas no Trabalho

O ambiente de trabalho é onde passamos a maior parte do nosso tempo, até mais do que com a nossa família, e por isso é importante haver uma cedência de todas as partes envolvidas para que o ambiente seja o melhor possível. No local de trabalho as relações humanas são testadas, trabalhadas e exercitadas a todo tempo, pois costuma ser uma fonte óbvia de novos contatos sociais da vida adulta, pois os interesses, conflitos e problemas são compartilhados e vivenciados entre colegas.

Temos que fazer amigos
Com a correria do dia-a-dia e as mudanças normais de rotina que todos vivenciam ao longo da vida cotidiana, fica cada vez mais complicado ter tempo e disposição para cultivar amizades. E, para piorar, os amigos que acabam ficando para trás não costumam ganhar nenhum “substituto”. Estamos ficando cada vez mais isolados, por isso temos que aproveitar o convívio no ambiente coorporativo e nos dar bem com os colegas ou quem sabe formar uma amizade verdadeira.

No seio profissional as relações humanas são extremamente importantes para desinibir e criar auto-estima, por isso saia de vez em quando do seu posto de trabalho para falar com colegas e crie relações de mais proximidade. Tire um tempo para as relações humanas: bate-papo na chegada, pausa para café, almoçar junto, rhappy hour no final, adiciona-los em redes sociais são bons exemplos.

Para fazer novas amizades o principal é ser você mesmo, agir naturalmente, ser educado e simpático. Converse o suficiente, não fale demais e nem exagere em brincadeiras. Não se envolva em grupos fechados e nem em cochichos e fofocas isso pode arruinar a sua imagem e torná-lo uma pessoa desconfiável, mal falada e mau caráter. Confiança é a base pra qualquer relacionamento, por isso mostre confiança e seja literalmente confiável. No começo pode parecer complicado, às vezes têm a impressão que naquele lugar todos te olham torto e que você não irá se dar bem com aquelas pessoas, mas você logo perceberá o quanto as pessoas podem ser gentis e confiáveis!

É claro que ter amizades no ambiente profissional não significa passar horas conversando e deixar as responsabilidades de lado. Pelo contrário, o incentivo às amizades é uma forma de ajudar a tornar o ambiente profissional mais agradável, desenvolver os relacionamentos e tornar a vida melhor. “O ambiente laboral tem suas exigências profissionais e temporais, sendo assim, é preciso deixar as conversas mais longas para o horário do almoço ou para o fim do expediente”, aconselha Dante.

Entretanto, o questionamento a respeito das amizades no trabalho é bastante comum. Durante muito tempo, os métodos considerados ideais para administrar as empresas determinavam que o local de trabalho deveria estar ligado somente à produção, deixando de fora a vida pessoal (como se isso fosse possível).

Para Dante Ricardo Quadros, psicólogo organizacional, as pessoas ficam a maior parte da vida dentro das empresas e elas se tornam um lugar natural para encontrar pessoas com quem conviver. “Ter alguém para trocar ideias se torna prazeroso, uma vez que é possível abordar não só assuntos pessoais como os de trabalho. Essa situação agradável tende a trazer resultados que são reconhecidos pelos chefes, tornando a execução dos serviços uma verdadeira paixão, uma vez que a pessoa passa a ver o seu trabalho com um real significado”, afirma.

Não podemos fazer inimigos
Por outro lado, segundo Max Gheringer o sucesso consiste em não fazer inimigos e aponta 3 regras para melhorar as relações humanas.

Regra número 1: colegas passam (e chefes também), mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de cargo ou de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar como você está e sempre reclama porque sumiu. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos, na verdade teve colegas e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é possível que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos amigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória, e segundo ditado popular (bem popular mesmo).

"Os amigos vem e vão, os inimigos se acumulam...."

5 comentários:

  1. Gostei da segunda parte do texto: Não podemos fazer inimigos.

    Se me permite Fábio, não sei se quis dar uma conotação popular, mas é happy hour e não répiauer.

    ResponderExcluir
  2. Valeu Joca, já mudei no texto. Obrigado!

    ResponderExcluir
  3. Excelente materia. O mais importante é que cada um de nós que trabalha em um ambiente onde tem pessoas com comportamento diversos, seja consciente para que torne o ambiente um lugar saúdavel e as pessoas se sintam feliz por estar nesse ambiente, sem perder o foco do trabalho.
    Abçs
    Ribamar

    ResponderExcluir
  4. Em um mesmo local de trabalho é difícil não se fazer inimigos a diversidade é muito grande e num existe uma definição de padrão a ser seguido, no meu setor trabalho com homens e mulheres, idade entre 25 e 55 anos, escolaridade de ensino fundamental e médio, solteiros convictos e pais e mães de família, os conflitos internos não são raros de acontecer. O gostoso de se trabalhar assim é que cada dia é um dia novo, as pessoas respondem de modo diferente a um mesmo estímulo em cada dia da semana, temos que criar dispositivos que nos permitam avaliar a cada dia o humor das pessoas até mesmo para sabermos como aborda-las a propósito os acontecimentos nas vidas pessoais interferem em muito nas reações dos colaboradores.

    ResponderExcluir