sexta-feira, 29 de junho de 2012

7 Competências Criticas para o Sucesso em qualquer Emprego

Em um mundo competitivo e em constante evolução além da educação formal adquirida através dos cursos de aperfeiçoamento, técnicos e universitários é requerido cada vez mais dos profissionais contemporâneos ter competência que é o tão conhecido CHA (Conhecimento, Habilidades e Atitudes).

·  Conhecimento informação adquirida através de estudos ou pela experiência que uma pessoa utiliza “Saber”

·  Habilidade é a capacidade de realizar uma tarefa ou um conjunto de tarefas em conformidade com determinados padrões exigidos pela organização “Saber fazer”

·  Atitude comportamento manifesto que envolve habilidade e traços de personalidade, diretamente relacionado com o querer e a ação “Querer fazer”




Se destaque no meio da multidão
Ao mesmo tempo em que o profissional necessita possuir diversas capacidades e possuir uma visão holística é requerido também que este mesmo profissional se destaque dos demais em algum aspecto, listaremos abaixo as 7 competências criticas para o sucesso profissional em qualquer cargo, empresa ou ramo de atuação. Sirva-se delas sem moderação!

1. Auto-motivação: Capacidade de se motivar continuamente, independente das situações adversas ou contratempos que possam ocorrer em suas vidas. Hoje é mais importante para as empresas os profissionais que se motivam sozinhos, independente de qualquer bônus no salário, encorajamento dos superiores ou mesmo de palestra motivacionais.

2. Bom humor: Arte de gerenciar o próprio estado de espírito, para enfrentar o trabalho do dia a dia e a vida pessoal, mantendo harmonia interior e alegria de viver. A alegria e o bom humor nas relações de trabalho abrem portas e geram oportunidades.

3. Produção de conhecimento: Capacidade de crescer profissionalmente, adquirindo conhecimentos relativos à sua profissão, e que sejam relevantes para a organização em que trabalha, como também para sua carreira em particular.

4. Liderança: Capacidade de influenciar pessoas e tirar o melhor delas, levando-as a serem competentes e motivadas por trabalharem em equipe.

5. Relacionamento Interpessoal: Capacidade de se comunicar com as pessoas em geral de forma eficaz, conviver bem, manter um bom clima no ambiente organizacional. O relacionamento interpessoal gera networking e consequentemente maior produtividade, pois o trabalho na atualidade é cada vez mais realizado em grupos, e ter boas relações faz fluir os processos.

6. Criatividade: Capacidade de criar e perceber coisas novas, gerar novas maneiras de fazer tarefas, reinventar métodos, ferramentas, sistemas, produtos, formas de trabalhar e melhorar os processos.

7. Capacidade de sonhar: Exercício de imaginar coisas impossíveis e criar condições para realizá-las. É manter um alvo desejado (sonho) e através de ações tangíveis (metas) fazer o desejo tornar-se realidade pelas ações, esforços, trabalho, imaginação, persistência e pela fé. 

Nota: Para desenvolver essas competências você também pode lançar mão de 3 ferramentas:
- Fazer uma auto-avaliação para mapear seus pontos fortes e fracos;
- Solicitar feedback de colegas de trabalho, clientes e superiores;
- Fazer cursos especializados ou procurar a consultoria de um coach para se desenvolver.

Evidentemente que existem outras competências necessárias ao desenvolvimento de uma carreira que o profissional necessita esta atento, mas estas sete competências apresentadas certamente terão um peso fundamental para projetar sua carreira para sucesso profissional. Siga em frente e muito sucesso!

sábado, 23 de junho de 2012

Entrevista de Emprego: Seja Estratégico!


Estamos em um mercado de trabalho extremamente competitivo, instável e globalizado onde para se obter êxito não basta ter conhecimento técnico ou ter uma boa formação universitária, também é requerido competência (CHA: Conhecimento, Habilidade e Atitude) em grande escala.

Na entrevista de empregado o desempenho comportamental e a postura do candidato são fatores que influenciam na decisão dos selecionadores. O candidato precisa estar preparado para expor as suas qualificações de forma competitiva e efetiva. Para tal, é importante seguir certos padrões comportamentais que irão colaborar na conquista desta nova oportunidade.

Abaixo vamos responder 8 perguntas que são partilhadas pela maioria dos candidatos no processo seletivo.



1) Como devo agir?
Tente ser bastante natural e participativo. Procure não dar respostas monossilábicas, como "sim", "não" e "já". Demonstre interesse e motivação em conseguir a vaga.




2) Como driblar a insegurança?
Procure se preparar, consultando informações sobre a empresa na internet, jornais ou com amigos. Conhecimentos a respeito da vaga e do local de trabalho pretendidos vão proporcionar maior segurança.


3) O que fazer com o nervosismo?
Evite atitudes que demonstrem tensão, como roer as unhas, passar a mão constantemente no cabelo ou morder os lábios. Lembre-se de que a entrevista é a fase em que o selecionador analisa seu comportamento.



4) Como devo tratar o entrevistador?
Procure encontrar um meio-termo. Não tente ficar íntimo, dando "tapinhas" nas costas da pessoa, mas também não se mostre tímido demais, a ponto de cumprimentá-la sem olhar no rosto. Seja educado.


5) Como "vender" minhas qualidades?
Fale com clareza e dê respostas diretas sobre suas características, atributos pessoais e técnicos. Exemplificar falando de experiências anteriores e situações que teve que exercer alguma competência especifica ajuda. Não tente "enrolar" o entrevistador e não exagere. Falar de si mesmo sem parar pode parecer egocentrismo.





6) Que atitudes podem me prejudicar?
Não coloque o cotovelo na mesa e nem deixe seus pertences pela sala, por exemplo. Evite também atos que demonstrem "desleixo", como se esparramar na cadeira ou mascar chiclete. Chegue pelo menos 15 minutos antes do horário marcado para a entrevista.


7) O que devo vestir?
Procure usar uma roupa que se adapte à vaga que está disputando. Não adianta vestir terno para uma entrevista em uma agência de publicidade que adota um estilo mais informal ou ir com um modelo ‘descontraído‘ a uma empresa mais conservadora, uma boa dica é observar o estilo do seu entrevistador ou dos outros empregados da empresa.





8) E quanto a tatuagens e cabelo comprido para homens?
Empresas mais tradicionais costumam fazer ressalvas e pedir que os contratados mudem o visual, dependendo do cargo. Conhecer bem a cultura da empresa é uma forma de saber como ela trata essas questões.


Quando se trata de relacionamento humano, não existe uma receita de bolo pronta, mas informação é sempre o caminho para a efetividade.

Muito Sucesso!   
Conheça também o texto: 5 Etapas para Elaborar seu Currículo!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Empresas Sociais no Brasil: Utopia ou Tendência?

Achei tão interessante esta reportagem exibida no programa Mundo S/A da Globo News que decidi compartilhar e decorrer um pouco mais sobre o tema “Empresas Sociais”. Eu conheci o assunto ainda na graduação, onde fizemos um pequeno seminário sobre o tema, lembro que foi um dos mais polêmicos que participei, mas vamos em frente.

O conceito de empresa pode ser definido como um grupo integrado por elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objetivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços visando o lucro financeiro. A empresa social por sua vez também parte de um projeto econômico e a necessidade da busca do lucro. Entretanto, na empresa social o projeto econômico e os excedentes financeiros não são uma finalidade em sim, mas um meio a serviço de um projeto social.
Este novo conceito de empresa surgiu nos Estados Unidos, Itália e na Bélgica no início da década de 90 por meio de fundações e de escolas de negócios conceituadas como a Universidade de Harvard e tem como sua principal característica a centralização do lucro reinvestido na empresa ou na coletividade para fins sociais. A empresa social se caracteriza, portanto, por substituir o econômico pelo social o lucro é reinvestido em projetos para melhoria da qualidade de vida das pessoas. A ideia é de tirar proveito dos métodos usados no setor a fins lucrativos para financiar e reforçar setores sem fins lucrativos.
Considero que com a ascendência da globalização, velocidade das informações, tecnologia acelerada, forte apelo para as questões de sustentabilidade e de responsabilidade social, fazem com que novas tendências surjam. O capitalismo que impara há muitos anos nunca encontrou tantos obstáculos, as questões voltadas para o social têm tomado cada vez mais espaço e a sociedade esta se politizando e cobrando seus direitos. Neste cenário surgem as “empresas sociais”, que abrem mão do lucro para fazer da empresa um agente de melhorias para a sociedade.
Trazendo para nossa realidade brasileira, acredito que empresas sociais vão esbarrar em varias questões que podem no curto e no médio prazo serem limitadores para que este conceito se instale no Brasil. Nossa cultura é imediatista, ou seja, visa a maximização do lucro em um pequeno espaço de tempo. Sem falar da corrupção, do famoso “jeitinho brasileiro” e do custo Brasil. Estes fatores foram responsáveis pela completa falência das ONGs, que hoje são vista como verdadeiros sistemas de lavagem de dinheiro e de corrupção, apesar da “ideia” ser muito boa a “pratica” foi totalmente corrompida.
A cada dia devemos acreditar em mudanças, apesar de toda esta “negatividade” relatada, sou confiante que negócios voltados para o social são sustentáveis e que vão se tornar cada vez mais fatores críticos de sucesso para o futuro das organizações brasileiras. 

sábado, 16 de junho de 2012

Aprenda a elaborar um Orçamento Financeiro Doméstico

Os tempos atuais são difíceis, complexos prometendo grandes transformações no mundo inteiro, incluindo obviamente as nossas finanças. Ninguém sabe hoje em que direção estaremos nos encaminhando amanhã. Por esta razão falar em planejamento das finanças pessoais em todas as fases da vida dos seres humanos é tão necessária, diante desta realidade listamos uma hierarquia de ações que devem ser adotadas em cada etapa da vida para se atingir uma vida financeira com maior previsibilidade de êxito. Conheça e avalie na figura abaixo o ciclo da vida financeira.

Você já teve alguma destas sensações?
• Não saber para onde está indo o seu dinheiro;
• O mês ainda não chegou ao fim e seu dinheiro já acabou;
• Comprou algo que não necessitava;
• Caiu em uma armadilha e que se enrola mais à medida que luta para sair.

Se isso já acorreu com você ou identificou que esta isso esta ocorrendo em sua vida significa que é hora de tomar algumas atitudes e mudanças de hábitos financeiros.

Vamos apresentar neste texto como fazer um Orçamento Financeiro Doméstico, trata-se de uma ferramenta extremamente simples e eficaz, porém deferente do que muitos pensam não é só "anotar as despesas realizadas". Orçamento envolve planejar os gastos, definir as necessidades, eleger as prioridades. A adoção desta ferramenta irá ajudar a traçar o seu perfil financeiro, identificar para onde esta indo o seu dinheiro, fornecer subsídios para a definição e atingimento das suas metas.

Outro ponto importante é estabelecer objetivos comuns e conversar francamente sobre as finanças com toda a família, este é o caminho para que cada um esteja comprometido e faça sua parte.

Etapas para a elaboração do Orçamento Financeiro Doméstico:

1. Identificação das despesas: identificar para onde está indo o seu dinheiro, discrimine todas as despesas fixas: luz, gás, água, telefone, aluguel, condomínio, transporte, educação, assistência médica, alimentação, e outras. Considere, também, despesas eventuais, como: remédios, consertos em geral, cabeleireiro, oficina mecânica, lazer, vícios, prestações, taxas, impostos, outras.

2. Identificação das fontes de rendas: descrimine todas as entradas, ou seja, a composição das receitas: salário, comissões, pensão, rendas, etc. utilize o valor líquido recebido.

3. Analise de oportunidade: avalie cada item de despesa, identifique oportunidades de redução, estabeleça prioridades, determine metas para cada membro da família.

4. Faça o balanceamento: Avalie a relação entre as receitas e as despesas mensais: receitas (-) despesas. Revise as metas até chegar a sobras condizentes com seus planos para o futuro.

O gerenciamento adequado das finanças pessoais é o diferencial entre sonhadores e realizadores. O planejamento financeiro pode fazer mais por suas finanças do que vários anos de trabalho gastando sem a devida precaução.

Para ter uma vida financeira em equilíbrio: “Conheça a si próprio, e identifique aspectos positivos e negativos de suas ações cotidianas”.

Escolha um dos modelos de Orçamento Financeiro Doméstico em planilha de excel para baixar.

Modelo Completo
Modelo Simplificado

sábado, 9 de junho de 2012

Combatendo a Zona de Conforto

Imagine um aquário aberto dentro do mar, esta foi a melhor ilustração que consegui para demostrar como ocorre a Zona de Conforto. Neste aquário tem agua limpa e vivi alguns peixes, que mesmo com a possibilidade de sair para um “Mar de Oportunidades” escolhem ficar ACOMODADOS na segurança, calma, previsível, tranquila, mas também limitada, chata e monótona águas do pequeno aquário, mesmo vendo o horizonte LIVRE pelo vidro límpido e uma porta larga, aberta e convidativa para a liberdade.

Na realidade o conceito de Zona de Conforto é mesmo como um pequeno aquário dentro do mar, pois são os comportamentos que estamos acostumados a ter, que não nos causam ansiedade, que não nos trazem riscos, em outras palavras, a zona de conforto é o mesmo que comodismo, ou ainda menor esforço.

Em minha vida profissional tive diversas oportunidades de conviver com empregados nesta situação e fazendo uma analise um pouco mais aprofundada sobre o assunto, consigo avaliar que profissionais que se encontram na zona de conforto tem alguns pontos em comum:

Perfil do colaborador na Zona de Conforto
  •  Normalmente tem domínio do seu trabalho (detém conhecimento técnico e de processos da empresa);   
  •  São pessoas que muitas vezes não têm, ou pelo menos não apresentam anseios por cargos de liderança dentro da organização;    
  •  Já estão na empresa/função há algum tempo (normalmente mais de 05 anos);
  •  Alguns já passaram por alguma frustração profissional;    
  •  A maioria de empregados que estão na zona de conforto também reclamam devido à falta de oportunidade na empresa (se sentem injustiçados ou perseguidos). 

Os lideres tem a obrigação de encontrar uma forma positiva para lidar com estes profissionais, e uma forma eficiente é envolver estes empregados em novos processos, principalmente na fase de concepção. Para a empresa também é interessante ter estes profissionais em novos projetos, pois eles detém muito conhecimento e por outro lado, para o profissional se sentir parte do novo provavelmente será um elemento motivacional, principalmente a possibilidade de visibilidade do trabalho, pessoas em zono de conforto normalmente são “invisíveis” dentro da organização.

Outro recurso que também pode ser utilizado pelos gestores é a técnica do job rotation, que é um processo estruturado de “rodízio” de funções e permite ao colaborador a oportunidade de conhecer atividades e processos diferentes dentro da organização, esta pratica aliada a um processo de estruturado e transparente de feed back também podem ser verdadeiros alavancadores de carreira para colaboradores que ainda estejam na zona de conforto.

Acredito que não exista uma formula mágica que funcione com todos os empregado, até porque estamos tratando aqui de pessoas, que são seres altamente complexos e dotados de sentimentos, emoções e frustrações, por fim considero que a zona de conforto é o mesmo que estagnação profissional, por isso que temos que combater este “malefício profissional” com todas as “armas” que dispomos, principalmente com a conscientização.

Discutindo sobre o tema, lembrei de uma frase que escrevi para concluir uma apresentação de trabalho em minha empresa e que uso há mais de 05 anos como assinatura de meus e-mails pessoais.

“As escolhas e as mudanças são partes integrantes dos Seres Humanos”

A frase ilustra que não existe evolução sem mudanças e escolhas, e estas não acontecem dentro do pequeno aquário e nem no imenso mar, mas de forma intrínseca em cada pessoa. Apesar da empresa e lideres utilizarem ferramentas e técnicas para estimular o saida da Zona de Conforto, bem no fundo, a realidade só poderá ser mudada por opção do próprio colaborador.

Experimente, tente algo novo, dê mais um passo, não permita que o conforto, a tranquilidade das aguas no pequeno aquário e até mesmo o medo de sair o impeçam de realizar seus sonhos, objetivos e metas. Saia do aquário e nade em mar aberto!


Autor: Fabio Arruda 
fabio.arruda.mg@hotmail.com 
Este texto foi publicado também no site Administradores.com, para acesso nesta versão clique aqui